
Ás vezes, precisamos de encontrar um 'Pouco de céu'. Quando me obrigaram a tal, deram-me a arma. Quando a disparei, a mão tremia, mas não hesitei: acertei no alvo. Foi o que me pediram, sem soubesse nunca quem: apenas tinha e devia disparar.
O problema surge quando temos alma de militar e nenhum general. Cumprirmos ordens nunca dadas, missões arriscadas não planeadas.
A noite vem às vezes tão perdida
e quase nada parece bater certo
há qualquer coisa em nos inquieta e ferida
e tudo que era fundo fica perto
nem sempre o chão da alma é seguro
nem sempre o tempo cura qualquer dor
e o sabor a fim da mar que vem do escuro
é tantas vezes o que resta do calor
se fosse a tua pela
se tu fosses o meu caminho
se nenhum de nós se sentisse nunca sozinho
trocamos as palavras mais escondidas
e só a noite arranca sem doer
seremos cúmplices o resto da vida
ou talvez só até amanhecer
fica tão fácil entregar a alma
a quem nos traga um sopro do deserto
olhar onde a distância nunca acalma
esperando o que vier de peito aberto
O grande problema, na guerra, é ganhar e não poder festejar...
2 comments:
Hum, foto no eléctrico!!!
Ah! pois é... :p
Parecia-me uma pressão de ar! Estava a pensar em armas, sorry! ehehe
Grande abraço, qualquer dia corrigo isto :D
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