Vítor sorri. Vamos assistir à sua especialidade. Põe um braço protector em volta de Helena. Antes que se aperceba, Jorge está fora de jogo.
Vítor sabe como poucos, manejar a díficil espada do lugar comum feito arte:
- Ora Helena. Sabes como é. O amor...
Jorge, Jorge. Faz qualquer coisa. Se não és capaz de o fazer por ti, ao menos por mim. Sou um mero funcionário. Estou aqui apenas para cumprir ordens. Não, não vou dizer-te que não vai doer. Porque vai doer, claro que vai doer. Mas vou dizer-te que, se quiseres, não te dói muito, porque já estás habituado.
Rui Zink, Apocalypse Nau.
1 comment:
quero voltar a ver este flme.
mesmo.
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