Chegará o momento de escolher.
Pena que se tenha, durante anos e anos escolhido o discurso de "eles". "Eles" são isto e aquilo, e nós somos inteligentes e cultos, é que sabemos o que é bom para ti. Uns falam da mentira e acusam e bradam colocam em causa, sem nunca terem de prestar contas. Podem dizer o que lhes apetece, fazer o que lhes apetece. Até serem perigosos. Beneficiando do beneplácito da comunicação social. Ainda não é preciso nomes, mas basta sobre quê e contra quem escrevem 90% dos jornalistas. A tentarem forçar a cegueira colectiva. Não é por falar mais alto que se tem a razão. Não é por berrar que as ideias ficam justificadas. E não é por negar a história e procurar empacotá-la em livros verdes e, vez de vermelhos que se promove mais liberdade.
Está perigoso, o mundo. Mesmo. Sei que este é um local de partilha, e não fará muito sentido falar em política aqui, um blog sobre a alma, poesia, momentos, imagens, sorrisos, tristezas e alegrias. Mas é que o problema é que estes dois últimos posts têm a ver com a alma: com medo. O medo é um sentimento, é inato. Pode levar-nos à inacção, a aceitar o inaceitável, a deixar que nos imponham as soluções, protegidas pela "Verdade". E temos de ter a coragem de não o aceitar. De dizer Não. Até a Igreja se diz falível! Deus tem a verdade, mas nós somos todos carne. Essa admissão é mais honesta. Não me preocupam as falhas humanas, os crimes, as manipulações, a mentira. Preocupa-me quando tudo isso é apresentado como justificável. Porque "eles", a polícia, matou um jovem. Porque "eles", os comerciantes, são capitalistas. Porque "eles", os políticos, fazem negociatas. Porque "eles", os fascistas, são-no. Porque "eles", os outros, são estúpidos.
Não gosto que metam tudo no mesmo bolo. É por isso que amo, acima de tudo, a Liberdade. Querem tirá-la, e toda a gente está a pensar que a vai perder pelo lado errado...
Espero ter coragem.
Order without liberty and liberty without order are equally destructive.
Theodore Roosevelt
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