Latest news from the front.

Albanian Foreign Minister Lulzim Basha, who traded barbs with Jeremic during much of the two-hour session, insisted that Serbia's efforts would be futile.

"In every forum, Vuk, you have tried to (prevent Kosovo's independence) but you failed," Basha told his Serbian counterpart.

"Your government cannot be held responsible...it was radical 19th century nationalism that lost Kosovo," he said, arguing that Kosovars were subjected to a discrimination "which frequently assumed the proportions of state genocide."

Over a million Albanian Kosovars were forced to leave their homes, nearly 10,000 were murdered and over 3,000 are still missing because of a crackdown by then Serbian leader Slobodan Milosevic that peaked in 1999, Basha said.

"I will never try to minimise the dreadful deeds of the Milosevic regime...(but) Serbia is no longer a dictatorship," Jeremic fired back.

"We're on a very slippery slope if we start comparing tragedies."

36 membros das Nações Unidas reconheceram a independência do Kosovo até ao momento. Um 37o estado (Taiwan) não teve reconhecimento recíproco. Um membro do Conselho de Segurança das Nações Unidas (Rússia) já confirmou que utilizaria o seu veto para impedir qualquer reconhecimento por parte das Nações Unidas. 156 membros não reconheceram ainda o Kosovo, entre os quais se inclui Portugal e Espanha, sendo que este último já confirmou não ser sua intenção concretizá-lo.


Entretanto, noutra frente, a recente crise do crédito fez a sua primeira baixa Europeia: um pequeno banco privado alemão, Weserbank AG, com 2500 clientes empresariais, teve de encerrar portas depois de ter estado prestes a tornar-se um banco de investimento. Vários analistas dizem que a crise está para durar, embora ainda não tenha atingido os mercados emergentes.

A globalização está neste momento a salvar uma crise que podia ser bem mais grave. Por esse motivo, é um risco destruir o sistema diplomático internacional neste contexto. O facto é que, de acordo com o princípio de Le Chatelier, "If a chemical system at equilibrium experiences a change in concentration, temperature, volume, or total pressure, then the equilibrium shifts to partially counter-act the imposed change."

A meu ver, caminha-se para um equilíbrio instável, com a necessidade de manter as fronteiras abertas a contrastar com a vontade política de as fechar.