Aeroporto Francisco Sá Carneiro. Depois de uma noite longuíssima e de uma viagem de metro acidentada, dirigo-me como habitualmente a comprar o novo livro que sempre faço questão de adquirir a cada viagem.
A minha mãe surpreende-se em parte com a minha escolha... letras grossas e muitas páginas brancas e espaços, o autor não tem muito a dizer.
Pois não. Mas José Eduardo Agualusa é o meu escritor predilecto desde os tempos das crónicas do suplemento antecessor da Pública. E não me desiludiu.
A obra começa assim: "O passado é como o mar: nunca sossega."
e estas palavras ecoaram dentro de mim até à mais recôndita memória.
"O passado é como o mar: nunca sossega."
2 comments:
"letras grossas e muitas páginas brancas e espaços, o autor não tem muito a dizer."
seria verdade, se a escrita fosse um mero acaso.
mas não o é.
*
Fizeste-me comprar o livro... :)
Filipa
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