
Aqui está a verdadeira Amiga e Compincha, o JARRÂO!! eh!eh!
Posso não dizer nada? Posso resumir tudo num silêncio, um silêncio puro?
A Patrícia, melhor do que ninguém, sabe bem que todas as palavras encerram um tremendo vazio: daí a sua busca sôfrega por palavras que exprimam um único sentimento.
Encontra-as, para nós, comuns mortais. Ficamos estarrecidos com o seu poder. Para ela, são apenas mais uma: Há sempre mais um verso para desvendar. Ali, ao virar da esquina.
Queria pôr aqui, para todos, o texto que ela escreveu no final do Rover 2001. Exacto. Esse mesmo. Tenho-o no coracão, mas não me recordo sequer como comeca. Fico a aguardar que o envies.
(Sim, isto era uma súplica. Obrigado.)
Adenda: Estando perdido o texto original (Suplico, sim, rastejando no chão, humilhando-me se preciso for, que alguém o recupere), encontrei este bonito poema. Nada tem a ver com o que desejava, mas também não interessa: São apenas palavras. O que havia para dizer era dito com a viola, quando nos cruzavamos em Drave, na biblioteca, na vida, vezes sem conta.
TRAJETÓRIA
Venho de longe, de longo caminho percorrido,
Cumprindo a sina dos traçados do infinito.
Depois de mim as pegadas pelo tempo apagadas,
e nem sequer a nuvem de poeira das estrelas.
Tenho os pés cansados de palmilhar as estradas
que levaram-me no tempo a tanto, e a quase nada !
Maria Lucia Nascimento Capozzi
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