
GPM
1996. Ano de Europeu. Ano de muito boa música: numa das descobertas da nova escola do nosso caro fotógrafo, tropeca-se num grande album, uma colectânea sublime. "The beautiful game", chama-se. Blur, Wannadies, Pulp, Jamiroquai. Estavamos na fase apocalíptica dos Oasis, dos novos Beatles. No meio de toda esta turbulência musical, da minha descoberta por um inteiro mundo entregue de uma só vez das tendências da Pop Britânica, surge um amigo conhecido e finalmente presente.
Podia ter remetido este ponto para mais atrás: Num mesmo corredor, com os sucessivos cruzamentos depois de aprender o 'b-a-bá', numa mesma sala, a aprender o 'Simon says'. Era, nesse momento algo inseguro, incerto, deslocado.
Juntos, epicamente, e mećo cada palavra, desafiamos a ausência de internet: enviavamos dados comunicados por voz. Levou-se a utilizacão de novas tecnologias ao extremo em trabalhos. Há pessoas com quem dizemos "Amigos, amigos, negócios á parte." Com o Gus, é impossível. A arte da criacão, as ideias, fluem com facilidade, e encontram sólido sustento para serem concretizadas. E quando as coisas correm sempre bem, como é que é possível que não corram?
Eu Bocage, ele Pessoa. Foram as nossas escolhas nas sessões de Poesia de Português. Os três (sim, porque a fotografia esconde outra história, que não é a minha, e que já vem do berço), preparamos o campo de um acampamento memorável. E finalmente, nevertheless, foi o primeiro a estar presente na minha nova vida, a conhecer o meu novo mundo: forçosamente diferente, mas igualmente forçado. Na verdade, amaciado, obviamente, por um imenso manto branco que partilhamos, a par do gosto por aviões, futebol. Fiquei a dever um ensino condigno da posição correcta para descer montanhas. Nao so nao esta esquecido, como tenho a certeza que a obstinacao do perfeccionismo persistira: No fundo, um dia, com 50 anos, acabaremos por entrar na Escola Secundaria Almeida Garrett, e resolver pequenos assuntos que temos com o grande poeta Portuense. O pequeno e grande, e as pistas aguardam-nos.
Aguardam-nos para que possamos, uma vez mais, ir lado a lado: E que nao nos compreendemos senao a partilhar. A caminhar. Somos pessoas de accao, de desafios. Nada de coach-potatoes round here, please!
Sir, my best regards are sent across these wires... Say hello for me at NYC. Because these words are made up of the past and future. But, mainly, the present. The present of our lifetime!
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