Antero de Quental escreveu:
Sonho que sou um cavaleiro andante.
Por desertos, por sóis, por noite escura,
Paladino do amor, busco anelante
O palácio encantado da Ventura!
Mas já desmaio, exausto e vacilante,
Quebrada a espada já, rota a armadura...
E eis que de súbito o avisto, fulgurante
Na sua pompa e aérea formusura!
Com grandes golpes bato à porta e brado:
Eu sou o Vagabundo, o Deserdado...
Abri-vos, portas d'ouro, ante maus ais!
Abrem-se as portas d'ouro, com fragor...
Mas dentro encontro só, cheio de dor,
Silêncio e escuridão - e nada mais!
E volto ás músicas do passado. Já sei qual é o segredo para esquecer estas palavras tão verdadeiras... A resposta está nos sons dos anos 90:
Erguemos um grande castelo
Mas não nos lembramos bem para quê
E é essa a verdade que se vê
É só dizer e volto a mergulhar
Voltar a ler não é morrer é procurar
Não vai doer mais do que andar assim a fugir
Deixa-te entrar para tentar ou destruir
Mas sem fingir
Sem fingir
Sem desistir
2 comments:
Isto é que é um pudim de arromba!!!
Caiu como TNT no estômago.
E ardeu que se fartou!!
.
.
.
.
.
.
.
.
MAS,
tomei uma Frize,
estou melhor, OBRIGADO!!!
Um dia deste convido-te a comer um pudim destes, é FOGO! Eh!eh!
El_chino
Post a Comment