
Há coisas a que não sou obrigado. Tipo escrever sobre as fotografias que aparecem. Caso o leitor ainda não se tenha apercebido, cada post diz duas coisas completamente diferentes. Que se complementam. Ou não. Ou provavelmente não. Se calhar apontam no mesmo sentido. Como as relações humanas.
E por falar de relações humanas, elas são como esta porta: fechadas a cadeado. E mesmo que tentemos forçá-las e rebentar (é fácil, basta um isqueiro, nada de violências), de nada serve: Só se fecham portas a cadeado quando se sai de viagem... Mesmo que entremos na casa ela estará vazia. Se o nosso intuito não é roubar, estropiar, ou partir louça, então de nada serve partir o cadeado.
O que resta é saber se vale a pena esperar: O cadeado pode ter sido posto pela agência imobiliária. O coração, neste caso, mudou em definitivo de lar.
Este texto é sobre a fotografia. Não se complementam. São uma e um só. A diferença é que o primeiro não tem nada lá dentro. A segunda, pelos vistos, tem um leão.
Adenda: Se calhar nunca esteve lá dentro nada nem ninguém. Podem ser simples arrumos com alfaias agrícolas.
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